4 de março de 2008

Empresa de Israel tenta deduzir propina do imposto de renda

Os donos de uma empresa israelense tentaram deduzir do imposto de renda cerca de 860 mil dólares (quase R$ 1,5 milhão) que gastaram em propinas. Um tribunal de Tel-Aviv, porém, rejeitou a petição.
A empresa, cujo nome foi mantido sob sigilo, pediu a dedução da quantia gasta em propinas pagas para ajudá-la em um negócio feito com um país africano, segundo o jornal "Maariv".
A companhia alega que a propina foi necessária como parte da tradição local de fazer negócios, e que por isso poderia ser isenta pelas leis israelenses.
A transação foi feita em 1999, quatro anos antes de Israel adotar a convenção anticorrupção das Nações Unidas.
O juiz Magen Altuvia ponderou que um negócio israelense deve adotar os valores de sua nação mesmo em negociações conduzidas no exterior.
"Os valores do Estado não param em suas fronteiras, e o pedido fere as leis fundamentais e o sistema legal de Israel", escreveu o juiz.

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